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Afinal, o que é autoconhecimento?

A Amman Consultoria de Spas preparou este conteúdo para falar especialmente sobre este tema, para explicar o que é autoconhecimento e dar dicas de ferramentas poderosas que podem contribuir neste processo.



A palavra ‘autoconhecimento’ é muito usada atualmente. Mas será que sabemos o que realmente ela significa e a importância dessa prática? Além disso, como fazer para se autoconhecer?


Como o próprio nome indica, autoconhecimento é o conhecimento que uma pessoa tem de si mesma. Se autoconhecer é fazer uma investigação individual e muito consciente para identificar quais são as suas características mais marcantes, gostos, inclinações, padrões de comportamento, crenças, desejos, emoções e sentimentos. Quanto nos conhecemos, ficamos mais cientes das nossas escolhas, dos nossos atos, das nossas relações, e passamos a ter comportamentos mais alinhados ao que realmente somos. Isso nos permite ter maior controle e ao mesmo tempo maior liberdade sobre nós mesmos. Aprendemos a não apenas reagir às coisas que acontecem em nossa vida e passamos a escolher, conscientemente, como agir.


Porém, existem mecanismos que nos impedem de nos conhecermos melhor, já que nem sempre estamos prontos para lidar com aquilo que vemos ou aquilo que vamos descobrir. A mente humana tende a evitar e busca inconscientemente mecanismos de defesa para se proteger do sofrimento. É natural. Por isso, na maioria das vezes, reprimimos os aspectos de nós mesmos que nos incomodam. O processo de autoconhecimento tira essas camadas de proteção e traz à tona esses aspectos reprimidos, ignorados ou negados por não serem tão agradáveis. Enxergamos nossas qualidades facilmente, assim como aquilo que gostamos e temos orgulho em nós. Com o autoconhecimento vemos além: os nossos defeitos, pontos fracos, nossas angústias, enxergamos nossos limites e resistências. Embora o autoconhecimento seja muito importante, a maioria das pessoas não tem um bom entendimento sobre si mesmo. Uma pesquisa conduzida pela psicóloga organizacional Tasha Eurich mostrou isso. A americana entrevistou 5 mil pessoas e descobriu que apenas 15% sentiam que se conheciam bem. Mas então, como fazer para iniciar essa busca por autoconhecimento? Existem inúmeras ferramentas que podem ajudar nessa jornada. O importante é experimentar e descobrir qual faz mais sentido para você. Abaixo, separamos algumas dicas para você praticar e aguçar o autoconhecimento. Dica 1: Técnica das perguntas diárias

Este exercício propõe reservar alguns minutos antes de dormir para responder algumas perguntas sobre o seu dia. Você pode respondê-las em um caderno ou apenas mentalmente, não importa. A intenção é refletir, absorver os seus insights e aprender cada dia um pouquinho mais sobre si. Agora vamos às perguntas:

  • O que eu aprendi hoje?

  • Que palavras e ações me atingiram positiva ou negativamente?

  • Como eu agi ou reagi?

  • Como eu posso melhorar?

  • Trabalhei em meus objetivos de vida?

  • Fui gentil?

  • A quem eu preciso perdoar?

  • Pelo que sou grata?

  • Hoje eu senti raiva?

  • Eu consegui percebê-la a tempo de detê-la ou eu acabei agindo movida por esse impulso?

  • Qual foi a consequência imediata disso?

  • Poderia ter sido diferente, melhor, talvez? Dica 2: Meditação

A meditação é uma prática milenar que traz muitos benefícios, entre eles o autoconhecimento. É uma prática que tem o poder de proporcionar ao indivíduo uma viagem profunda de encontro ao seu Eu. Ela ajuda a ganhar mais consciência, a ouvir o corpo, a perceber e identificar pensamentos e emoções. Há vários tipos diferentes de meditação como a Mindfulness, a Transcendental, Vipassana, entre outras. A dica para quem quer experimentar esse tipo de ferramenta é escolher uma e praticar algumas vezes, um pouco por dia, até que se torne um hábito na rotina. Tirar alguns minutos para a prática meditativa vale muito a pena e ajuda a aquietar a mente e ouvir a si com mais consciência. Dica 3: A prática dos sentidos

O meio interno e externo proporcionam uma grande variedade de sensações, que são percebidas graças ao nosso sistema nervoso e aos nossos órgãos dos sentidos. A dica da prática dos sentidos é simples e consiste em investigar, dentro dos cinco sentidos (tato, olfato, paladar, visão e audição) quais sensações mais lhe agradam. Quais cheiros, sabores, o que gosta de ouvir, de ver, que tipo de toque você prefere. Sabendo disso, como você pode adicionar no seu dia a dia essas sensações prazerosas? A ideia aqui é se nutrir de sensações boas a partir das suas preferências.


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